sábado, 4 de fevereiro de 2012

Capítulo 2012. Página 35 de 366.

“meus amigos me adoram. mas será que eles sabem que se eu estou morrendo de rir agora, mas daqui a pouco vou morrer de chorar? e isso 24 horas. e eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade dessa coisa que eu não sei o que é. (…) a cada semana sem dor que eu pulo, pareço acumular uma vida de dor. preciso parar, preciso esperar. mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. odeio minha fraqueza em me enganar. (…) é tudo pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro… enquanto dura. no final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. e aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. e quando vou ver, já dormi.” 

Tati Bernardi.


Esperamos muito por algo, por alguém, que muitas vezes não correspondem as nossas expectativas. Será isso um sinal para avisar que olhamos e esperamos tempo demais por algo errado, que na verdade, não deveria ser nosso? Não sei. No momento me sinto impotente, incapaz... Apenas perdendo quem sempre está ao meu lado, por quem desejo que ocupe esse lugar. Deus, dai-me sabedoria, Senhor!  Que eu não machuque, que eu não seja machucada, amém.

Capítulo 2012. Página 34 de 366.

As palpitações acabaram. O pânico. O medo. Meu Bem voltou e trouxe com ele a minha tão graciosa paz.  Agora caberá ao nosso "querer" o que há de vir. Fé e força. Amém.